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Como as empresas decidem promover

A decisão de promoção nas empresas é um processo multifacetado e altamente complexo que vai além da mera competência técnica. É um exercício de avaliação holística que considera uma panóplia de competências e a contribuição global do colaborador para a cultura e objectivos da empresa.

Neste caso, os dois candidatos excepcionais: Kwami, brilhante tecnicamente, dotado de uma criatividade e proactividade admiráveis, e Nelson, com notáveis competências sociais, promotor da união entre colegas, ávido por aprender e com uma notável capacidade de gestão emocional.

A excelência técnica de Kwami é inquestionável, contudo, a habilidade para trabalhar em equipa e gerir conflitos revelou-se uma área de melhoria. Por outro lado, Nelson, apesar de precisar de desenvolver mais as suas competências técnicas, demonstrou uma liderança emocional e social que fortalece a equipa e impulsiona a colaboração.

A decisão de promover Nelson foi tomada com base na sua capacidade de elevar a equipa, promover a cultura organizacional e pelo seu potencial de crescimento técnico contínuo. Isto reitera a crença de que liderar é mais do que ser tecnicamente competente; é sobre inspirar, unir e motivar os outros em direcção a um objectivo comum.

Isto reforça a visão de que a ascensão profissional é alcançada não só pelo que se sabe fazer, mas também pelo impacto que se tem na equipa e na empresa como um todo. No caminho para o sucesso, é a combinação de habilidades técnicas com competências interpessoais que cria líderes verdadeiramente transformadores.

 

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18Fev

Recrutamento: Calcanhar de Aquiles para Uns e Mão de Midas para Outros

Blog Recrutamento: Calcanhar de Aquiles para Uns e Mão de Midas para Outros O recrutamento de talento certo poder um factor decisivo no sucesso ou fracasso de uma organização. Para alguns, esta é uma oportunidade de ouro para impulsionar o crescimento e a inovação; para outros, uma fonte constante de desafios e armadilhas que comprometem a produtividade e a rentabilidade.    A importância de Recrutar Bem e o Impacto de um Mau Recrutamento Contratar o profissional certo é mais do que preencher uma vaga; é um investimento estratégico. Estudos indicam que um mau recrutamento pode custar até 30% do salário anual do colaborar (fonte de: Society for Human Resource Management, SHRM). Para além dos custos financeiros directos, um recrutamento ineficaz pode ter impacto directo na mora da equipa, a produtividade e até a reputação da empresa.    Alguns dados Relevantes 80% da rotatividade indesejada é atribuída a erros no recrutamento (Harvard Business Review); Empresas que investem em processos de selecção estruturados e cientificamente validados reduzem em 50% a probabilidade de uma contratação errada;  Profissionais mal integrados demoram 18 meses a atingir o desempenho esperado ou acabar por sair antes (Gartner).    Deste modo, é imperativo que as empresas adoptem metodologias rígidas e eficazes no seu processo de selecção, reduzindo erros e maximizando a retenção de talento.    Diferenciação do Recrutamento Consoante a Dimensão e Estágio de Maturidade da Empresa Empresas de diferentes dimensões e estágios de desenvolvimento têm necessidades distintas em termos de recrutamento:  Startups e PMEs: Precisam de perfis versáteis e adaptáveis. O foco está em competências transversais e no potencial de crescimento. Recrutamentos errados podem ter impacto devastador no crescimento inicial da empresa.  Empresas em crescimento: O recrutamento deve ser orientado para a escalabilidade, privilegiando métricas de desempenho e fit cultural para evitar uma rotatividade elevada.  Grandes empresas: O desafio reside em recrutar para posições muito especializadas e em manter a cultura organizacional. processos longos e burocráticos podem afastar talentos.    Diferenciar as abordagens e utilizar ferramentas como testes, entrevistas estruturadas e análise predicativa permite um recrutamento mais eficaz e alinhado às necessidades do negócio.    A Importância da Cultura e Visão da Empresa no Processo de Recrutamento  O recrutamento deve ser mais do que uma avaliação de competências técnicas; deve considerar o alinhamento com a cultura organizacional e visão estratégica da empresa. Um colaborador pode ser altamente qualificado, mas se não se identificar com os valores e propósito da empresa, a probabilidade de sucesso a longo prazo reduz-se drasticamente.  Empresas que têm mostrado que a cultura é um factor crítico no recrutamento, constroem equipas mais motivadas e coesas. Estudos indicam que empresas com forte identidade cultural têm uma taxa de retenção de 30% superior e um desempenho 20% mais elevado.  Para garantir um recrutamento alinhado com a cultura da empresa, as organizações devem:  Definir claramente os seu valores e comunicar esses princípios desde o primeiro contacto com o candidato;  Utilizar entrevistas comportamentais e testes de compatibilidade cultural;  Envolver as equipas na selecção de novos talentos para garantir um encaixe natural.    O recrutamento pode ser o calcanhar de Aquiles para empresas que subestimam a importância deste processo e não investem em estratégias eficazes. Por outro lado, pode ser a Mão de Midas para aqueles que encaram o recrutamento como um factor estratégico e diferenciador. Investir em boas práticas de selecção, adaptar as metodologias à realidade da empresa e garantir o alinhamento com a cultura organizacional é essencial para transformar o recrutamento num motor de crescimento sustentável. Afinal, uma empresa é tão forte quanto as pessoas que a compõem.  Partilhar: Outros conteúdos 18Fev Blog Recrutamento: Calcanhar de Aquiles para Uns e Mão de Midas para Outros Blog Processos, Políticas e Procedimentos: Será que são assim tão importantes? Com frequências ouvimos falar de processos, políticas e procedimentos. São temas comuns em reuniões, auditorias e formações, mas será que são realmente tão importantes?… Ler mais 18Fev Blog Processos, Políticas e Procedimentos: Será que são assim tão importantes? Blog Processos, Políticas e Procedimentos: Será que são assim tão importantes? Com frequências ouvimos falar de processos, políticas e procedimentos. São temas comuns em reuniões, auditorias e formações, mas será que são realmente tão importantes?… Ler mais 18Fev Blog O Papel da Direcção de Capital Humano nas Empresas Blog O Papel da Direcção de Capital Humano nas Empresas Num mundo empresarial cada vez mais competitivo e dinâmico, as empresas que valorizam e investem no seu Capital Humano são as que conseguem destacar-se, inovar… Ler mais

Processos, Políticas e Procedimentos: Será que são assim tão importantes?
18Fev

Processos, Políticas e Procedimentos: Será que são assim tão importantes?

Blog Processos, Políticas e Procedimentos: Será que são assim tão importantes? Com frequências ouvimos falar de processos, políticas e procedimentos. São temas comuns em reuniões, auditorias e formações, mas será que são realmente tão importantes? A resposta curta é: sim! E a resposta longa? Bem, continue a leitura para perceber porquê.  Antes de mais, importa clarificar os conceitos:  – Processos: São um conjunto de actividades organizadas que transformam entradas em saídas, garantindo a entrega de valor a clientes internos e externos. Exemplos incluem o recrutamento de um novo colaborador ou a gestão de encomendas.  – Políticas: São diretrizes que estabelecem o que pode e não pode ser feito dentro da empresa. Normalmente refletem a cultura empresarial, regulamentos legais e boas práticas do sector.  – Procedimentos: São instruções detalhadas que explicam passo a passo como realizar uma tarefa específica dentro de um processo. Se o processo é o “quê”, o procedimento é o “como”.  Por que razão são tão importantes?    1. Organização e Eficiência  Os processos bem definidos reduzem desperdícios e aumentam a produtividade. Quando os colaboradores sabem exactamente como desempenhar as suas funções, evitamos trabalhos repetidos, erros e ambiguidades.    2. Consistência e Qualidade  Imagine uma empresa que trata cada cliente de forma completamente diferente. O resultado? Incoerência no serviço e clientes insatisfeitos. As políticas garantem que todos seguem um padrão, mantendo a qualidade dos produtos e serviços.    3. Conformidade Legal e Redução de Riscos  Nenhuma empresa quer enfrentar problemas legais devido ao incumprimento de regulamentos. Políticas bem estruturadas asseguram que a empresa cumpre leis laborais, fiscais e ambientais, evitando penalizações e danos reputacionais.      4. Facilidade de Formação e Integração   Um novo colaborador não pode depender apenas do conhecimento transmitido informalmente para aprender as suas funções. Procedimentos claros permitem uma integração mais rápida e eficiente, reduzindo a curva de aprendizagem e melhorando a retenção de talentos.    5. Agilidade na Tomada de Decisão  Quando surgem problemas, ninguém gosta de perder tempo a discutir soluções que já foram pensadas anteriormente. Ter processos e políticas bem documentados permite que as equipas tomem decisões mais rápidas e informadas.    Mas não basta ter processos e políticas, é preciso geri-los!  Ter documentos guardados numa gaveta ou num ficheiro de computador sem que sejam aplicados no dia a dia é inútil. Para que sejam eficazes, as políticas, processos e procedimentos devem:  – Ser comunicados a toda a equipa de forma clara e acessível.  – Ser actualizados regularmente, acompanhando mudanças no mercado, tecnologia e legislação.  – Ser auditados e melhorados com base no feedback dos colaboradores e resultados obtidos.  Processos, políticas e procedimentos são a espinha dorsal de qualquer organização. Quando bem estruturados e aplicados, garantem eficiência, qualidade, conformidade e crescimento sustentável. Se a sua empresa ainda não lhes dá a devida importância, talvez seja hora de mudar esse cenário.  Afinal, um negócio sem estrutura é como um barco sem leme – pode até flutuar, mas dificilmente chegará longe!  Partilhar: Outros conteúdos 18Fev Blog O Papel da Direcção de Capital Humano nas Empresas – Copy Blog O Papel da Direcção de Capital Humano nas Empresas Num mundo empresarial cada vez mais competitivo e dinâmico, as empresas que valorizam e investem no seu Capital Humano são as que conseguem destacar-se, inovar… Ler mais 18Fev Blog O Papel da Direcção de Capital Humano nas Empresas Blog O Papel da Direcção de Capital Humano nas Empresas Num mundo empresarial cada vez mais competitivo e dinâmico, as empresas que valorizam e investem no seu Capital Humano são as que conseguem destacar-se, inovar… Ler mais 27Ago Blog Dicas para cultivar a permanência Blog Dicas para criar uma cultura de permanência A cultura de permanência é um elemento crítico para o sucesso de qualquer empresa e a chave para uma estratégia eficaz de cultura de permanência é criar… Ler mais

O Papel da Direcção de Capital Humano nas Empresas
18Fev

O Papel da Direcção de Capital Humano nas Empresas

Blog O Papel da Direcção de Capital Humano nas Empresas Num mundo empresarial cada vez mais competitivo e dinâmico, as empresas que valorizam e investem no seu Capital Humano são as que conseguem destacar-se, inovar e crescer de forma sustentável. A Direcção de Capital Humano (DCH) assume um papel estratégico fundamental, indo muito além das tradições funções de gestão de recursos humanos. Hoje, esta é uma área essencial para o alinhamento da cultura organizacional, desenvolvimento de talento e criação de um ambiente propício ao alto desempenho.    A Evolução da Direcção de Capital Humano Durante muito tempo, a gestão de pessoas foi vista como uma função meramente administrativa e burocrática, focada essencialmente em processar salários, gerir contratos e resolver conflitos de “copa” e “corredor”. No entanto, com o passar dos anos e a crescente complexidade do mercado de trabalho, percebeu-se que os colaboradores não são apenas “recursos”, mas sim elementos-chave para a criação de valor e inovação nas organizações.  Aqui surge a distinção entre Recursos Humanos e Capital Humano. Enquanto a primeira expressão remete para uma gestão operacional e mecanizada, a segunda posiciona as pessoas como o principal activo estratégico da empresa. O Capital Humano não se trata apenas de gerir “mão-de-obra”, mas sim de potencial talento, desenvolver competências e criar ambientes propícios à produtividade e satisfação profissional.  E por que é que, apesar de tudo isto, a Direcção de Capital Humano ainda tem uma reputação duvidosa dentro das empresas? Bem, parte do problema é que, para muitos colaboradores, o DCH é visto como o “braço armado” da administração, aquele departamento que aparece apenas para comunicar cortes de benefícios, implementar mudanças desconfortáveis ou conduzir aquelas famosas reuniões sobre “avaliação de desempenho” que dão suores frios a todos.    Como a Direcção de Capital Humano Consegue Ser Estratégica Para reverter essa percepção e tornar-se verdadeiro parceiro estratégico, a DCH precisa de assumir um papel activo na criação de valor para o negócio. Isto significa:  Alinhar a gestão de pessoas à estratégia empresarial: De nada serve contratar os melhores talentos se não houver um plano claro sobre como essas pessoas vão contribuir para os objectivos da empresa.  Promover uma cultura de inovação e alto desempenho: Criar um ambiente onde os colaboradores se sintam motivados, envolvidos e capazes de propor novas ideias sem receio de represálias.  Implementar políticas de desenvolvimento contínuo: Treinar, formar e capacitar as equipas para que estejam sempre um passo à frente das necessidades do mercado. Criar sistemas de reconhecimento justos e transparentes: Afinal, nada desmotiva mais um colaborador do que ver os esforços passarem despercebidos ou as promoções acontecerem por “créditos de simpatia”.    A Relação Entre Capital Humano e os Gestores das Áreas  Um dos grandes desafios da Direcção de Capital Humano é garantir que os gestores das diferentes áreas assumam verdadeiramente o seu papel na gestão das suas equipas. A DCH é responsável por desenhar e implementar processos e políticas eficazes de gestão de pessoas, mas a responsabilidade diária de liderar, motivar e desenvolver os colaboradores cabe directamente aos gestores de cada área.  Esta relação deve ser de parceria e não de delegação. O DCH não pode ser visto como o “bombeiro” que só aparece quando há conflitos ou problemas de desempenho. Pelo contrário, deve actuar como facilitado, fornecendo ferramentas, orientação e suporte para que os gestores consigam liderar as suas equipas de forma eficaz.  Para isso, é essencial:  Capacitar os gestores para que desenvolvam competências de liderança e saibam gerir talentos de forma estratégica. Criar canais de comunicação eficazes entre a DCH e os gestores, garantindo que as políticas de gestão de pessoas são bem compreendidas e aplicadas de forma consistente. Fomentar uma cultura de auto-responsabilização, onde os gestores assumem a responsabilidade pelo desenvolvimento das suas equipas, em vez de transferirem essa função integralmente para a DCH.    Quando essa relação é bem equilibrada, os colaboradores sentem-se mais valorizados e bem orientados, o que se traduz num ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.  Em suma, a Direcção de Capital Humano precisa de sair do papel administrativo e assumir-se como um pilar de crescimento, ajudando a empresa a construir equipas mais fortes, motivadas e produtivas. Afinal, empresas são feitas de pessoas – e se estas estiverem alinhadas e envolvidas, os resultados vão falar por si.  Partilhar: Outros conteúdos 18Fev Blog Dicas para cultivar a permanência – Copy Blog O Papel da Direcção de Capital Humano nas Empresas Num mundo empresarial cada vez mais competitivo e dinâmico, as empresas que valorizam e investem no seu Capital Humano são as que conseguem destacar-se, inovar… Ler mais 27Ago Blog Dicas para cultivar a permanência Blog Dicas para criar uma cultura de permanência A cultura de permanência é um elemento crítico para o sucesso de qualquer empresa e a chave para uma estratégia eficaz de cultura de permanência é criar… Ler mais 27Ago Blog Melhorar a Gestão de Tempo: Dicas para ser mais eficiente no trabalho Blog Melhorar a gestão de tempo: Dicas para ser mais eficiente no trabalho A gestão do tempo é uma habilidade fundamental para o sucesso em qualquer ambiente de trabalho. Com a quantidade de tarefas e… Ler mais